terça-feira, 31 de janeiro de 2012

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QUAL SUA SÉRIE DA DISNEY PREFERIDA?????


AS VISÕES DA RAVEN / THAT'S SO RAVEN

CORY NA CASA BRANCA / CORY IN THE HOUSE


ZACK E CODY:GEMEOS EM AÇÃO
SUITE LIFE OF ZACK E CODY



ZACK E CODY: GEMEOS A BORDO
SUITE LIFE ON DECK


HANNAH  MONTANA        *I LOVE*



SUNNY ENTRE ESTRELA / SUNNY WITH A CHANCE



SEM SENTIDO / SO RANDOM


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NO RITMO / SHAKE IT UP





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JESSIE                             :)



OS FEITICEIROS DE WAVERLY PLACE
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LIFE WITH DEREK




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PHIL DO FUTURO / PHIL OF THE FUTURE



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MANO A MANA / A FAMILIA STEVENS /
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BRIAN O'BRIAN





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THE FAMOUS JETT JACKSON




AUSTIN&ALLY(2012)



VIOLETTA(2012)



GRAVITY FALLS (2012)



Dan Sue May AINDA EM PRODUÇÃO









quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Texugo, Guaxinim e Catita

Texugo

Texugos são animais de pernas curtas e atarracados, carnívoros que pertencem à família dos mustelídeos (Mustelidae, a mesma família de mamíferos e dos furões, doninhas, lontras, e muitos outros tipos de carnívoros). Existem oito espécies de texugo, divididos nestas três subfamílias: Melinae (texugos da Europa e Ásia – ver ligações nas lista de espécies abaixo), Mellivorinae (o ratel ou texugo-do-mel), e Taxideinae (o texugo-americano). O texugo fedido asiático do gênero Mydaus costumava ser incluído com os Melinae, mas recentes evidências genéticas[1][2] indicam que seriam de fato parentes do Velho Mundo dos cangambás (família Mephitidae). Os texugos típicos (Meles, Arctonyx, Taxidea e da espécie Mellivora) têm pernas curtas e são corpulentos.[3] A maxilar inferior é articulada à superior por meio de um côndilo transversal firmemente fixado a uma cavidade longa do crânio, para que a deslocação do maxilar seja quase impossível. Isto permite ao texugo manter a sua presa com uma tenacidade máxima, porém limita o movimento de sua mandíbula a dobrar de forma a abrir e fechar ou escorregar de lado a lado, sem o movimento de torção possibilitado pelas mandíbulas da maior parte dos mamíferos.
Classificação

 Comportamento

O comportamento dos texugos diferencia-se pela família, mas todos se abrigam no subterrâneo, vivendo em túneis chamados tocas. Alguns são solitários, mudando-se de casa em casa, enquanto outros são conhecidos por formarem clãs. O tamanho do clã é variável de 2 para 15. Os texugos são animais ferozes e protegerão seus jovens a qualquer preço. Os texugos são capazes de repelir animais muito maiores como raposas, lobos, coiotes e ursos. Os texugos podem correr ou galopar em até 25–30 km por hora de curto períodos de tempo.

 Reprodução

Na sua reprodução, seja quando for que se dê o acasalamento, as crias só vão nascer nos primeiros meses do ano. Isto graças à chamada implantação diferida ou retardada. Esta consiste em que após a cópula, dá-se a suspensão do desenvolvimento do embrião pois o ovo fecundado só se implanta no útero três a dez meses mais tarde.
Ao fim de um período de gestação de sete semanas, é normal cada ninhada ser de uma a cinco crias (três, em regra) que ficam na toca até às oito semanas. Nascem habitualmente entre Janeiro e Abril e, como acontece com todos os mamíferos, os cuidados parentais ficam por conta da fêmea, que cuida dos jovens até ao primeiro Outono e, por vezes, até ao primeiro Inverno. Os machos atingem a maturidade sexual entre 1 e 2 anos de idades e as fêmeas entre 12 e 15 meses. O texugo pode viver até aos 14 anos no estado selvagem e até aos 16 anos em cativeiro.

 Dieta

Texugos americanos (Taxidea taxus) são onívoros e predam predominantemente os geômis de bolso (Geomyidae), esquilos da terra (Spermophilus), toupeiras (Talpidae), marmotas (Marmota), cães da pradaria (Cynomys), ratos da madeira (Neotoma), ratos-canguru (Dipodomys), ratos-veado (Peromyscus), e voles (Microtus). Eles também se alimentam de pássaros que aninham em terra (como a andorinha-das-barreiras Riparia riparia e a coruja-buraqueira Athene cunicularia), lagartos, anfíbios, carniça, peixe, jaritatacas (Mephitis e Spilogale), insetos, inclusive abelhas e favo de mel, e algumas comidas de plantas, como milho (maize, Zea mais), ervilhas, feijões verdes, cogumelos e outros fungos, e sementes de girassol (Helianthus). Diferentemente de muitos carnívoros que atacam à espreita a sua rapina em campo raso, os texugos pegam a maior parte da sua comida cavando. Eles podem cavar túneis depois da terra que os roedores vivem com velocidade assombrosa. Conhecia-se que eles escondem a comida.
O texugo do mel consome mel, porcos-espinhos e até cobras venenosas (como a biúta). Eles subirão árvores para ganhar o acesso ao mel do ninhos de abelhas.
A dieta do texugo-euroasiático consiste de minhocas, insetos, e larvas. Eles também comem pequenos mamíferos, anfíbios, répteis e pássaros assim como cereais, raízes e frutas.[4]
Curiosidades
  • Alguns habitantes de Basra, no Iraque, dizem que as Forças britânicas soltaram texugos que comem humanos naquela região do país depois da invasão de 2003.[5] Esta alegação foi negada pelos cientistas britânicos, e locais aceitam que os animais, Ratels, também conhecido como Texugos de Mel, são nativos à área.[6]
  • Há algumas discrepâncias com estudiosos da língua japonesa ao traduzir タヌキ (cão-guaxinim) para outras línguas. Esse problema é mais comum de ocorrer nos Estados Unidos devido ao desconhecimento desse animal. erroneamente o cão-guaxinim e chamado de texugo, embora sejam animais distintos e ambos conhecidos e existentes no Japão.[7] Alguns traduzem até como guaxinim.
  • Na saga Harry Potter, o Texugo é o animal que representa a casa Hufflepuff (lufa-lufa).(não, não são os lupa-lupa do Willy Wonka)

  • Guaxinim
    O guaxinim[1] (Procyon lotor), também chamado mapache e rato-lavadeiro em Portugal ou mão-pelada ou zorrinho (no Brasil)[2], é um mamífero da família dos procionídeos bastante parecido com o mão-pelada, porém com as patas esbranquiçadas. Tais animais são encontrados nas Américas do Norte, Central e do Sul e também são conhecidos pelo nome de racum. Existem também na Europa Central e no Cáucaso, onde estabeleceram-se após as fugas dos quintais de criação de peles.
    É conhecido pelo público em geral possivelmente devido a vários filmes de animações, como Pocahontas, Over the Hedge, Dr. Dolittle 2, entre outros.
    Habitat
    O habitat preferido do guaxinim são florestas próximas à água e pântanos. Durante o dia, ele dorme em árvores ocas, buracos em pedras ou no chão. É muito adaptável e hoje é encontrado também em áreas urbanas.

     Características

    Raccoon (Procyon lotor) 1.jpg
    O guaxinim, mapache ou urso-lavador possui cabeça grande e focinho pontiagudo. Ele tem pêlo longo e uma cauda espessa, com anéis castanhos e pretos. No dorso e dos lados, sua cor é marrom-acinzentado e o abdômen é cinza claro. As manchas pretas em suas “bochechas”, que se estendem entre os olhos e através da testa em uma listra vertical, também são típicas.
    Estes podem até se reconhecer durante a noite por meio dessa “máscara” facial. Eles podem medir entre 45 e 70 centímetros.

     Alimentação

    Estes animais noturnos caçam pássaros, ratos, insetos, peixes pequenos, lesmas, camarões de água doce e rãs. Sua dieta também inclui ovos, nozes, cereais e frutas. São omnívoros.
    Catita
    Catita pode referir-se a:

    Monodelphis
  • Monodelphis adusta (Thomas, 1897)
  • Monodelphis americana (Müller, 1776)
  • Monodelphis brevicaudata (Erxleben, 1777)
  • Monodelphis dimidiata (Wagner, 1847)
  • Monodelphis domestica (Wagner, 1842)
  • Monodelphis emiliae (Thomas, 1912)
  • Monodelphis glirina (Wagner, 1842)
  • Monodelphis handleyi Solari, 2007
  • Monodelphis iheringi (Thomas, 1888)
  • Monodelphis kunsi Pine, 1975
  • Monodelphis maraxina Thomas, 1923
  • Monodelphis osgoodi Doutt, 1938
  • Monodelphis palliolata (Osgood, 1914)
  • Monodelphis reigi Lew e Pérez-Hernández, 2004
  • Monodelphis ronaldi Solari, 2004
  • Monodelphis rubida (Thomas, 1899)
  • Monodelphis scalops (Thomas, 1888)
  • Monodelphis sorex (Hensel, 1872)
  • Monodelphis theresa Thomas, 1921
  • Monodelphis umbristriata (Miranda-Ribeiro, 1936)
  • Monodelphis unistriata (Wagner, 1842)
  • Gracilinanus microtarsus
  • O Gracilinanus microtarsus é um dos menores marsupiais do mundo, popularmente conhecido como catita, guaiquica ou cuíca, é encontrado no Brasil e na Argentina.

    Lontras

    Lontra

    A lontra é um animal mamífero da sub-família Lutrinae, pertencente à ordem carnívora e à família dos mustelídeos. Vive na Europa, Ásia, África, porção sul da América do Norte e ao longo de toda a América do Sul, incluindo o Brasil e a Argentina. Seu habitat é no rio onde busca alimentos como peixes, crustáceos, répteis e menos frequentemente aves e pequenos mamíferos.
    Geralmente a lontra tem hábitos noturnos, dormindo de dia na margem do rio e acordando de noite para buscar alimento. Os grupos sociais são formados pelas fêmeas e seus filhotes, os machos não vivem em grupos e só se juntam a uma fêmea na época de acasalamento. O período de gestação da lontra é de cerca de 2 meses, produzindo de um a cinco filhotes.
    A lontra adulta mede de 55 a 120 centímetros de comprimento (incluindo a cauda) e pesa até 35 quilos. Embora sua carne não seja comercializada em larga escala a lontra faz parte da lista de animais ameaçados de extinção principalmente pelo alto valor da sua pele e pela depredação dos ecossistemas aos quais a lontra está adaptada.
    Esse animal possui uma pelagem com duas camadas, uma externa e impermeável e outra interna usada para o isolamento térmico. O corpo por sua vez é hidrodinâmico, preparado para nadar em alta velocidade.
    A lontra é capaz de assobiar, chiar e guinchar. Pode ficar submersa durante 6 minutos e ao nadar pode alcançar a velocidade de 12 km/h.

    [editar] Espécies

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    Lutrinae

    Ariranha (Pteronura brasiliensis)




    Northern river otter (Lontra canadensis)




    Marine otter (Lontra felina)


    Southern river otter (Lontra provocax)



    Lontra-neotropical (Lontra longicaudis)





    Lontra-marinha (Enhydra lutris)


    Spotted-necked otter (Hydrictis maculicollis)




    Lontra-europeia (Lutra lutra)


    Lontra-de-nariz-peludo (Lutra sumatrana)





    African clawless otter (Aonyx capensis)




    Lontra-anã-oriental (Aonyx cinerea)


    Smooth-coated otter (Lutrogale perspicillata)







    Cladogram, after Koepfli et al. 2008[1] and Bininda-Emonds et al. 1999[2]
    Gênero Lutra
    Gênero Hydrictis
    Gênero Lutrogale
    Gênero Lontra
    Gênero Pteronura
    Gênero Aonyx
    Gênero Enhydra

    Fuinha, Furão, Doninha, e bla bla bla

    Fuinha
    A fuinha (Martes foina), é um mamífero mustelídeo de pequeno porte, pertencente ao grupo das martas. Este animal habita toda a Europa continental, excepto Escandinávia, e algumas ilhas do Mediterrâneo. Em Portugal é comum em todo o território embora a sua população seja desconhecida. É uma espécie não ameaçada de extinção.
    Este carnívoro de pequeno tamanho mede entre 40 a 50 cm, com cerca de 25 cm de cauda e pesando entre 1,1 e 2,5 kg. As fêmeas são sempre menores que os machos. O corpo é alongado e elegante e a cauda comprida e espessa. As patas são relativamente curtas e terminam em cinco dedos com garras fortes não retracteis. A sua pelagem é em tons de castanho, com uma mancha branca ou amarelada na zona do peito, garganta e membros anteriores.
    Beech Marten.jpg
    É um predador oportunista que se alimenta de uma grande variedade de roedores, pequenos répteis, aves e seus ovos. Também consome insectos, frutos e bagas e desperdícios humanos. Este animal tem por hábito guardar as sobras das refeições junto da toca, para consumo posterior em períodos de escassez.
    A fuinha é um animal solitário, de hábitos noturnos e raramente visto pelo Homem. Cada indivíduo necessita de uma área entre 2 a 3 km² para procurar alimento. As fuinhas são excelentes trepadoras de árvores e no chão deslocam-se em pequenos saltos.
    A época de reprodução decorre durante o Verão, mas a implantação do óvulo no útero da fêmea é retardada até à Primavera seguinte, à semelhança do que sucede nas outras espécies de mustelídeos de climas temperados e frios. A gestação propriamente dita dura em média cerca de 30 dias e resulta em 3 a 7 crias. Os juvenis recebem os cuidados parentais apenas da fêmea. A partir dos dois meses os juvenis começam a acompanhar a progenitora nas suas saídas em busca de comida, tornando-se independentes pouco depois. A maturidade sexual é atingida entre os 2 a 3 anos e a esperança de vida máxima, registada em cativeiro, é de 18 anos.
    As fuinhas tem um papel ecológico fundamental no controlo das populações de roedores nas áreas rurais. É um dos poucos carnívoros de pequeno porte que ataca ratazanas directamente; mesmo as doninhas, que são maiores, evitam confrontos com este roedor. Apesar desta importância, são vistas frequentemente como uma peste pelos ataques que por vezes realizam em galinheiros. De um modo geral, a fuinha adapta-se bem à presença humana e podem ser comuns em vilas ou mesmo cidades.

    Furão
    O furão é um mamífero carnívoro da família dos Mustelídeos. Existem diversas espécies de mustelídeos, sendo a mais conhecida o furão-doméstico (Mustela putorius furo), utilizado como animal de estimação em vários países do mundo. O termo é geralmente utilizado como referência ao furão-doméstico, descendente da "doninha-europeia" ou da "doninha-das-estepes", mas também a duas espécies de mustelídeos americanos que ocorrem do México à Argentina, conhecidas como furão-grande (Galictis vittata) e furão-pequeno (Galictis cuja).
    Ao contrário do que algumas crenças populares indicam, os furões não são roedores e pertencem à família dos Mustelídeos, na qual se incluem os texugos e as lontras.
    História
    Desenho representando um furão.
    Não se sabe ao certo quando os furões foram domesticados, embora pesquisas arqueológicas tenham encontrado vestígios de furões por volta de 1500 a.C.. É no entanto incerto afirmar que os antigos egípcios criavam furões, embora seja mais provável afirmar que os europeus, por alturas das suas primeiras incursões ao Egito, tenham observado a ampla domesticação de gatos, iniciando assim, na Europa, a adoção de pequenos carnívoros como forma de protecção contra os roedores que constantemente destruíam as provisões de cereais.
    É no entanto provável que o furão tenha surgido do toirão (Mustela putorius), como também é possível que tenha vindo da doninha-das-estepes (Mustela eversmanni), ou, por outro lado, algum tipo de cruzamento híbrido entre as duas espécies. No entanto, estas três espécies apresentam similaridades e diferenças únicas.

     Caça com furão

    Durante muito tempo, a principal utilização humana dada ao furão encontrava-se na caça, uma vez que, dotado de corpo magro e alongado e uma enorme curiosidade natural, o furão está adaptado para entrar em buracos e espantar quer roedores, quer coelhos para fora de suas tocas.
    Continua ainda a ser usado para a caça em alguns países, tais como o Reino Unido e a Austrália, onde os coelhos são consideradospragas e a combinação de uma pequena rede com um ou dois furões continua sendo uma técnica muito utilizada, apesar dos avanços tecnológicos actuais. Contudo, esta prática é considerada ilegal em muitos países, devido principalmente à incerteza sobre a possibilidade de existirem desequilíbrios ecológicos com a sua disseminação.
    Relatos históricos indicam que César Augusto teria enviado furões (chamados de "viverrae" por Plínio) para asIlhas Baleares como forma de controle da praga de coelhos no ano 6.
    Já no século XVII, os furões teriam sido levados pela primeira vez ao Novo Mundo, tendo sido usados extensivamente desde 1860 até o início da Segunda Guerra Mundial como forma de proteção das provisões de cereais no oeste dos Estados Unidos da América.
    Ns Estados Unidos, sua popularidade como animal de estimação começou, provavelmente, a partir de 1975, graças à Dra. Wendy Winstead, uma veterinária e antiga cantora de música folk que se dedicou ao comércio de furões, maioritariamente para pessoas famosas, tendo participado em diversas apresentações na televisão com os seus próprios animais.

     Animal de estimação

    Furões dormindo em conjunto.
    Dotados de energia, curiosidade e potencial para o caos durante toda a vida, vigiam constantemente o ambiente que os rodeia, sendo tão chegados às pessoas quanto os gatos (desde que, a exemplo destes, o dono saiba criar e cativar os bichinhos), entregando-se activamente às brincadeiras com seus donos.
    Nos Estados Unidos e em França é considerado o terceiro animal de estimação, posicionado depois do cachorro (primeiro) e do gato (segundo) sendo incluído na categoria NAC (novos animais de companhia).
    Actualmente, o furão é considerado por alguns como um animal perigoso para as crianças, mas a proporcionalidade de problemas relatados é menor do que as ocorrências problemáticas com cães ou gatos.
    A expectativa de vida pode ser muito variável, mas é habitual centrar a esperança média de vida entre os três e os seis anos, embora em raros casos possam chegar até aos treze anos.

     Perigos identificados

    Devido ao facto de serem animais ágeis e curiosos, em ambientes domésticos têm bastante facilidade em passar por buracos nas paredes, armários ou por detrás de eletrodomésticos onde se podem ferir ou até mesmo morrer devido a choques elétricos, ventiladores ou outros objetos perigosos.
    É comum ver o furão a mastigar objectos macios, geralmente constituídos por borracha, poliestireno (isopor no Brasil ou esferovite em Portugal) ou esponjas, que se tornam autênticos perigos em caso de ingestão, podendo bloquear o intestino ou até mesmo a morte. Asportas de tela são especialmente frágeis às unhas do furão, sendo que, as condutas de ventilação são por diversas vezes utilizadas como rotas de escapatória.
    Ao contrário dos cães e dos gatos, a maioria dos furões quando se encontram perdidos, têm pouco sentido de orientação para retornar aolar, ficando a vaguear sem rumo, caso não sejam rapidamente encontrados, acabando eventualmente por morrer num espaço de poucos dias.
    Actualmente, em ambiente doméstico, uma das principais causas de acidentes fatais com os furões acabam por ser fruto da curiosidade natural do animal, que, ao entrar dentro de sofás rebatíveis ou cadeiras reclináveis, morrem esmagados quando os sofás ou as cadeiras são fechadas.
    É por isso importante, por parte dos criadores domésticos, tomar providências com o fim de preparar a casa antes de tomar a decisão de ter um furão como animal de estimação. Diversos criadores aconselham a preparar a casa como uma tarefa contínua envolvendo a revisão cuidadosamente de todas as divisões, remoção de todos os objectos potencialmente perigosos e restrição de acesso a qualquer buraco ou eventual rota de fuga.
    Os furões podem abrir armários ou portas que não estão bem fechados, sendo que muitos criadores tomam medidas no sentido de adquirir fechaduras usadas com o fim de proteger crianças, colocando os objectos considerados perigosos em locais altos e fora do alcance do animal.

     Atividade

    Furão ao acordar.
    Os furões gastam a maior parte do seu tempo (entre 14 a 18 horas por dia) dormindo, embora, sejam muito ativos ao despertar, explorando persistentemente a área circundante. São crepusculares, ou seja, mais ativos por altura do amanhecer e do pôr-do-sol.
    Embora pareçam, não são animais de gaiola.Devem ser criados soltos, como cães e gatos,ou terem um cômodo da casa reservado a estes. Tal como o gato, o furão pode usar uma caixa para suas funções de excreção com um pouco de treinamento.
    São considerados ótimos parceiros de atividades em jardins e gostam especialmente de "ajudar" seus donos nessa tarefa, embora não devam ser permitidos andar sem vigilância, uma vez que não sentem medo de nada, a ponto de entrarem em situações eventualmente perigosas. Ao serem levados para fora, necessitam sempre de vigilância, de preferência sendo presos por coleiras especialmente preparadas para furões.

     Socialização

    Furão a brincar, puxando um pente.
    Os furões são extremamente sociais entre si, entregando-se às brincadeiras e actividades com outros furões com bastante facilidade.
    São considerados monogâmicos, sendo que, é comum observar que, após a morte de um dos elementos do casal, o animal sobrevivente freqüentemente morre passados alguns dias, provavelmente por motivos de solidão ou depressão. Por esta razão, os principais criadores recomendam a colocação de três animais juntos como forma de evitar a morte por solidão, sendo que, no entanto, a criação de animais solitários é possível desde quando acompanhada de perto com bastante atenção e disponibilização de tempo para jogos e brincadeiras.
    Os furões são por vezes observados em actividades lúdicas com gatos e pequenos cachorros, mas é recomendado bastante cuidado sempre que possam estar em companhia de animais desconhecidos, particularmente cães da raça terrier ou outras raças desenvolvidas ou treinadas com habilidades para a caça de animais do tamanho do furão.
    Dificilmente os furões conseguirão socializar com coelhos ou ratos, uma vez que estes fazem parte da sua cadeia alimentar natural.

     Convivência com crianças

    Os furões podem ser maravilhosos animais de estimação para as crianças. Contudo, é recomendado vigiar com atenção as crianças mais pequenas. Com o passar dos anos as crianças devem ser ensinadas a cuidar do furão e segurá-los, como com qualquer outro animal doméstico.
    Muitas vezes as crianças tratam furões como brinquedos e tentam abraçá-los com força, o que pode sufocar o animal, provocando uma tentativa de fuga em pânico, possivelmente gerando arranhões ou mesmo mordidelas em situações extremas. É recomendado observar de perto a convivência entre os animais e as crianças muito pequenas para a proteção de ambos.

     Atividades lúdicas

    Furões em actividades lúdicas.
    Devido ao fato dos furões serem animais sociáveis, na sua maioria, são brincalhões e gostam de interagir com as pessoas, sendo que, osjogos preferidos são, geralmente, pega-pega (no Brasil ou apanhada em Portugal), ou, similarmente, jogos de caça e caçadorcom os humanos, onde o furão desempenha por vezes o papel da caça e outras o do caçador.
    A maioria dos brinquedos usados com gatos jovens são interessantes também para o furão, no entanto, os brinquedos de borracha ouisopor (esferovite) que possam ser despedaçados através de mordidas não devem ser usados pelo furão, de modo a evitar a possibilidade de serem engolidos. Os furões são conhecidos pelo sua preferência em brincar de cabo-de-guerra com brinquedos e animais de pelúcia.
    Em situações de particular agitação, o furão executa a dança de guerra da doninha, que consiste numa série de saltos laterais de forma frenética, geralmente acompanhado com ligeiros sons semelhantes a tosse ou guinchados.
    Tal como os gatos jovens, os furões não costumam morder seus donos, mas os criadores indicam que é frequente observar ligeiras mordiscas (mordidelas) nos dedos, indicando por outro lado que apenas os animais sujeitos a maus tratos ou em situação de dor ou perigo poderão morder um ser humano. Ainda a exemplo dos gatos, os furões estão dotados de mandíbulas fortes e dentes em forma de agulha, sendo que, quando realmente mordem, facilmente furam a pele humana.

     Dieta

    O furão é um animal carnívoro, mas também come frutos secos, cereais e nozes.
    Existe no mercado uma grande variedade de comidas para furões comercializadas em lojas de animais de estimação um pouco por todas as cidades do mundo. Comidas de gatos ou gatinhos podem ser usadas, uma vez que contêm altas quantidades de proteínas egorduras essenciais para o metabolismo do animal. De preferência, a comida do furão deve conter entre 32% a 38% de proteínas e entre 15% a 20% de gorduras.
    De uma forma geral, os furões gostam de comidas doces ou frutos secos, tais como uva passa, pasta de amendoim ou pedaços de cereais. Tais comidas devem ser evitadas ou a incapacidade do animal em digerir estes alimentos podem provocar doenças, tais comoinsulinoma e outras.
    Alguns criadores disponibilizam rações à base de carnes de galinha, sub-produtos animais e ossos, ou roedores, tais como camundongos eratos, o que pode ser comum na Europa, sendo também cada vez mais popular nos Estados Unidos à medida que aumenta o conhecimento dos malefícios das comidas processadas com sua alta quantidade de açúcares e carboidratos.

     Cuidados veterinários

    Os criadores recomendam uma visita ao veterinário pelo menos uma vez por ano, sendo que os furões costumam esconder com sucesso os sintomas de doenças. É recomendado observar qualquer comportamento fora do comum, a fim de efetuar uma consulta imediata ao veterinário.
     Manutenção física
    A maioria dos furões muda de pêlo duas vezes por ano, uma na primavera e outra no outono, sendo que, durante estes períodos, é recomendável a escovação regular e a administração de produtos laxantes de forma a criar uma protecção contra a ingestão de pelos em demasia.
    Os banhos frequentes não são recomendados, e a maioria dos veterinários indica que não devem ser dados mais do que um banho por mês, sendo que, muitos criadores nunca o fazem, à excepção de quando possa ocorrer algo que justifique a lavagem. É dado adquirido que, os banhos frequentes podem de fato aumentar o cheiro natural do animal, já que sua pele repõe a oleosidade natural perdida na lavagem.Um furão pode tomar banhos anuais.
    O corte frequente das unhas e a manutenção de uma boa limpeza nas orelhas é outra das principais recomendações para o bem estar do animal.

     Classificação de espécies por cores

    O furão sable, a variação de cor mais comum.
    Os furões costumam mudar ligeiramente de cor conforme as estações do ano, sendo que ganham uma tonalidade mais clara no inverno do que no verão. Em muitos animais, é possível observar também a mudança de cor para tons mais claros à medida que envelhecem.
    Nos Estados Unidos, as diferentes associações de criadores de furões reconhecem diferentes cores para a classificação das espécies, o que apenas é considerado importante em casos de competições ou exibições.
     Vacinação
    O vírus da cinomose é mortal para os furões, pelo que os criadores recomendam a sua vacinação. Em alguns países em que é permitida a criação doméstica, a vacinação contra a raiva é exigida embora a incidência desta doença no furão seja extremamente baixa.
    Actualmente não existe qualquer registro de que um furão tenha transmitido raiva aos seres humanos

     Albino

    • Pelagem principal: branco a creme
    • Sub-pêlo: branco a creme
    • Olhos: vermelhos
    • Focinho: rosado

     Sable

    • Pelagem principal: marrom intenso
    • Sub-pêlo: branco a creme
    • Olhos: castanhos ou castanhos escuros
    • Focinho: castanho claro
    • Máscara: completa e bem definida
    • Sable Siamês
    Corpo castanho claro e membros (patas) escuras formando um contraste definido. A máscara deve estar presente.
    • Sable Blaze
    Caracteriza-se pela presença de uma faixa branca na cabeça, desde a fronte, passando entre as orelhas e descendo até à nuca ou ombros.
    • Sable Point
    Possui pêlos brancos entremeados ao pêlo princila (que é castanho), dando um aspecto de mesclado. Geralmente os joelhos são brancos e pode possuir um babador (pescoço) branco.
    • Sable Panda
    A cabeça é completamente branca, incluíndo o pescoço. Os pés, pernas e abdômen também são brancos.
    • Sable Mitt
    Apresenta as patas brancas. Pode haver um babador branco (mancha sob o queixo, no pescoço).

     Silver

    • Pelagem principal: cinza escuro um pouco enegrecido
    • Sub-pêlo: branco ou creme
    • Olhos: castanhos escuros ou próximo do negro
    • Focinho: castanho enegrecido
    • Silver Mitt
    Possui uma mancha branca no pescoço (babador), abaixo do queixo. As patas devem ser brancas.

     Branco com olhos negros

    • Pelagem principal: branco a creme
    • Sub-pêlo: branco a creme
    • Olhos: negros ou cor de vinho
    •  Focinho: rosado

    Branco Stripe

    • Todo branco, com uma faixa negra no dorso, olhos negros ou cor de vinho.

     Champagne

    • Pelagem principal: castanho claro quase dourado
    • Sub-pêlo: branco a creme
    • Olhos: cor de vinho
    • Focinho: rosado

     Chocolate

    • Pelagem principal: marrom cor de achocolatado, mas na ponta da cabeça (focinho), a pelagem é totalmente branca.
    • Sub-pêlo: branco
    • Olhos: castanhos ou cor de vinho
    • Focinho: rosado
    • Máscara: ausente ou pouco definida

     Legislação

     No Brasil

    A legislação brasileira não proíbe a criação de furões. Porém, tendo em vista que no Brasil os furões não tem predadores naturais, pode facilmente ser considerado como praga em caso de proliferação descontrolada. O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) exige que os furões sejam castrados, munidos de um microchip ao entrarem no país, bem como, da assinatura de um documento legal por parte dos criadores, contendo uma declaração de responsabilidade pelo animal, obrigando-o a informar ao IBAMA qualquer decisão de doação ou venda do mesmo.

     Em Portugal

    Ao abrigo do D/L 211/2009 de 3 de Setembro, pela Portaria 7/2010, os furões passaram a ser permitidos como animais de companhia, desde que registados no ICNB.

    Doninha

    A doninha (nome científico: Mustela nivalis) é um pequeno mamífero carnívoro da família dos mustelídeos.
    Por vezes, o termo "doninha" também se aplica a outros mamíferos do gênero "Mustela"
    Doninha atacando coelho
    Doninha atacando um coelho europeu - imagem presente no Museu de História Natural de Gênova